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domingo, 17 de novembro de 2013

Escorpião, o transformador

Signo de água, receptivo, fixo, em Escorpião encontramos os ideais de regeneração, cura, transformação, intensidade e profundidade nas relações.

Com dupla regência, este signo está associado a Marte, o Senhor da Guerra e representante da nossa força pessoal, e a Plutão, o princípio do bem e do mal. Plutão é o menor dos planetas do nosso sistema solar, foi desclassificado como planeta pelo seu tamanho, mas é com sua órbita irregular que ficam estruturados os movimentos dos demais planetas sendo sua influência física determinante para manter a harmonia de todo o conjunto de astros que orbitam pelo Sol.

A energia de escorpião é receptiva, atenta e direta. Os acontecimentos ficam registrados pelo valor emocional que possuem e as relações com o outro são marcadas por uma intensidade nos sentimentos e pela busca da compreensão e acolhimento mútuos.

Extremamente perceptivos, os escorpianos têm um talento especial para extrair de si mesmos e das suas relações aquilo que está mais bem guardado e escondido, talvez até inconsciente. Vão fundo nos seus objetivos e nos seus relacionamentos (elemento água) e nessa profundidade atingem um nível único de entrega pessoal.

Olhando para dentro de nós de forma corajosa e verdadeira, vamos identificar o que é nosso sentimento genuíno e assim ressonante com nossa energia essencial (nossa luz), e de outro lado o que é desejo de controle sobre nós mesmos e sobre o outro para garantir uma relação idealizada (nossa sombra). Se conseguirmos fazer essa diferenciação com nossos conteúdos internos, podemos nos libertar daquilo que nos mantém ligados ao que impede o nosso crescimento.

Ao passar por águas tão profundas, nunca mais seremos os mesmos. A influência da energia do Escorpião nos leva a perceber também tudo aquilo que já não serve mais, que está “morto” e precisa ser descartado. O tempo de Escorpião é também tempo de desapego.

Por isso a associação de Escorpião com a morte e com o mito da Fênix, que renasce das próprias cinzas num contínuo processo de regeneração e transformação.

Outro mito associado ao Escorpião é o da águia, que por volta dos 40 anos se recolhe para tomar uma difícil decisão: esperar a morte chegar em breve ou quebrar o bico numa rocha para depois, com um bico novo, retirar todas as suas unhas e penas que nascerão de novo e permitirão à águia a renovação do seu ciclo de vida simbolizado no “Voo da águia”.

Tanto simbolismo ilustra o quanto é importante para o Escorpião o compromisso com a verdade, com a sua verdade que é única e individual. Fazer essa conexão é essencial para viver as transformações de forma positiva e integrada.