Se tem uma coisa que a internet banalizou foi o conceito de arquétipo, e o mercado da mesma forma inventou um jeito de transformar arquétipo em bem consumo: todo mundo "ativa" o arquétipo que quiser, como se fosse uma roupa nova que a gente escolhe na vitrine. Mas arquétipo é algo bem além disso.
Foi Jung quem trouxe o conceito de arquétipo, arche (arcaico) e type (imagem). Ele compreendeu que a psique se expressa por meio de imagens, são essas imagens que aparecem nos sonhos, nos símbolos, nas visões que mexem com a gente e nos chamam para algum tipo de compreensão absolutamente necessária.
É o chamado da alma.
A alma conversa com a gente por meio das imagens e elas são anteriores a qualquer linguagem, idioma ou articulação que o neocortex nos ofereça para elaborar a mensagem. A alma é mais primitiva.
Os arquétipos se revelam para nós e nos impulsionam à ação conforme embarcamos na imagem que os representa, porque eles são a mensagem viva da alma e mostram o que a alma quer.
É por isso que o Tarot vive e resiste atravessando os tempos, as inquisições e as desconfianças. Suas imagens nos trazem esclarecimento, inspiração e motivação para a vida!
Jung afirma que as imagens arquetípicas se "formaram a partir da vida, do sofrimento e da alegria dos antepassados e querem voltar de novo à vida, com experiência e como ação. Mas por causa de sua oposição à consciência, não podem ser traduzidas imediatamente para o nosso mundo, mas é preciso achar um caminho intermediário entre a realidade consciente e a inconsciente".
O Tarot é um desses caminhos intermediários, a linguagem simbólica capaz de transmitir para nós as mensagens da alma.
Vem aprender Tarot comigo, nossa nova turma começa no próximo sábado dia 03/Dezembro. Aprenda a interpretar as imagens da sua alma e ajudar outras pessoas a ouvirem seus chamados também.
Essas cartas lindas da imagem são do Alchemical Tarot do mestre Robert Place.
Verbenna Yin
Astros - Tarot - Psicanálise
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