De Peixes recebemos os influxos da compaixão, da ligação com
o divino, da sensibilidade e a compreensão máxima do ser humano.
Piscianos são muito sensíveis, o elemento água no estado
mutável é ainda mais receptivo e percebe as alterações no ambiente, capta todas
as intenções e faz com que as impressões do mundo externo sejam muito fortes.
Com dupla regência, os nativos de Peixes contam com a capacidade
de expansão concedida por Júpiter e com uma notável fonte de inspiração vinda de
Netuno. A atuação conjunta das forças destes dois planetas tornam o pisciano um
indivíduo com sensibilidade especial para criações artísticas. Poesia, música e
sonho fluem naturalmente, o que pode levar o indivíduo a uma tendência
escapista de permanecer interiorizado num constante contato com seu outro mundo
– o que é simbolizado pelas direções opostas dos peixes na representação
gráfica deste signo.
Piscianos possuem uma espiritualidade essencial e são muito
devotados ao outro, possuem muita empatia com o humano e com sua sensibilidade
acentuada se solidarizam com a dor do outro e muitas vezes ele mesmo sente essa
dor, o que pode gerar um desgaste de energia. Essa empatia pode ser canalizada positivamente
como uma habilidade natural para cura, como é por exemplo a doação de reiki e
passes energéticos. Apenas não se pode esquecer que o pisciano precisa repor
sua energia por meio da contemplação e da amorosidade.
O grande desafio da energia de peixes é realizar essa entrega
à humanidade mas sem se deixar ser ou se sentir vitimizado por essa entrega.
Quando o indivíduo ainda não tem uma autoestima madura para atender as
necessidades do outro sem se prejudicar com isso, pode estar criando uma
dependência emocional daquela situação, pois passa a justificar sua atitude de
entrega desmedida em função da necessidade dessa outra pessoa - valorizando mais
a necessidade do outro do que a sua própria.
Mas quando nos conectamos com o outro de forma verdadeira
percebemos que o que acontece com o outro também nos atinge num reflexo reverso: se nos
prejudicamos em nome da necessidade do outro, essa ajuda não é real porque no
fundo o outro será responsável pelo prejuízo que permitimos acontecer conosco.
Para que a entrega real aconteça é importante chegar num
ponto de equilíbrio em que a doação ao outro ocorra na medida do que eu posso
fazer por mim mesmo. Assim, a entrega não será mais um movimento apenas em direção ao outro,
mas a atenção ao outro passará a ser uma via de mão dupla em que o indivíduo já
preenchido compartilha aquilo que tem dentro de si e recebe de volta a satisfação de ajudar positivamente, o que o preenche novamente. Basta abrir o coração para que a troca ocorra na medida certa.
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