O autocuidado é uma atitude a ser aprendida e cultivada em
cada indivíduo. A aparência externa reflete sempre a atitude interna da pessoa,
e para olhos mais treinados é possível perceber o que está acontecendo naquele
universo particular e a partir dessa impressão saber se vale a pena se
aproximar da pessoa. Ou não!
Por outro lado, vivemos numa cultura que hipervaloriza algumas
características físicas apesar de sermos todos diversos e plurais. Vamos nos
adaptando a um padrão cultural vigente que não é nada fácil de atender,
principalmente para as mulheres: uma certa altura, um determinado tipo de corpo,
índices exatos de gordura e de massa muscular, sorrisos e expressões de
felicidade em selfies estampadas em todas as redes sociais.
Será que atender esse padrão realmente significa que estamos
100% no nosso melhor?
Se observamos bem, a busca desses padrões de “sucesso
pessoal” deixa as pessoas constantemente ansiosas e em cobranças internas, não
é possível sair daquela linha nem deixar de dar satisfação aos olhares ávidos
que esperam que quem atingiu esse nível de sucesso mantenha seu posto, tendo
que comprovar a todo momento “viu, estou por aqui e continuo muito bem, hein?” Que pesado!
Talvez por isso algumas celebridades, que parecem ter uma aparência perfeita, sofram com as expectativas que as pessoas tem sobre elas. Apenas a aparência trabalhada não garante que o externo esteja mostrando aquele melhor que a pessoa tem por dentro, ainda há "algo a dizer" para este mundo que não está conseguindo sair de lá.
Por mais que a aparência mostre atributos considerados "belos", aquele belo ainda não representa sua verdade: não é autentico e nem encontra reconhecimento no próprio indivíduo.
Assim, o autocuidado antes de tudo deve ser uma atitude de profunda aceitação da manifestação do nosso ser interno no mundo material. O corpo físico é o resultado de todas as forças cósmicas ativas que estavam disponíveis no momento da nossa concepção e nascimento, são elas que ditam as formas físicas, quantos centímetros o corpo irá crescer e como os elementos atômicos que compõem seu corpo físico vão reagir ao ambiente aos alimentos.
Por mais que a aparência mostre atributos considerados "belos", aquele belo ainda não representa sua verdade: não é autentico e nem encontra reconhecimento no próprio indivíduo.
Assim, o autocuidado antes de tudo deve ser uma atitude de profunda aceitação da manifestação do nosso ser interno no mundo material. O corpo físico é o resultado de todas as forças cósmicas ativas que estavam disponíveis no momento da nossa concepção e nascimento, são elas que ditam as formas físicas, quantos centímetros o corpo irá crescer e como os elementos atômicos que compõem seu corpo físico vão reagir ao ambiente aos alimentos.
Respeitar este corpo a partir dessa consciência significa
buscar a melhor manifestação física do ser interno que o habita, respeitando as
características físicas e valorizando tudo aquilo que já existe dentro e que
pode ser refletido do lado de fora.
Na astrologia, essa aprendizagem é proposta nos signos de Touro e Libra, ambos regidos pelo planeta Vênus – a Deusa do Amor.
A partir desse olhar de amor para com a gente mesmo, nossa forma física pode
espelhar aquilo que temos de melhor e poderemos interagir no mundo físico a
partir da nossa melhor versão, o que é muito agradável (Touro). E como
resultado disso, passamos a atrair a companhia das pessoas que se sentem ligadas
a esses valores representados pela aparência da nossa manifestação, elas se
identificam com isso e vão se unindo a nós para compartilhar desse melhor
(Libra).
A verdadeira beleza é ser quem realmente somos, cultivando
uma atitude diária de amor próprio que valoriza cada pequena parte de nós que
compõe nosso ser inteiro, tendo em conta que nosso corpo físico é a
manifestação de um complexo harmonioso e interdependente.
Essa também é uma característica da saúde do corpo, abrangida
aí a saúde mental. Dr. Edward Bach, o criador do sistema floral, tinha a
aparência física como critério para determinar se o paciente havia melhorado
com seus tratamentos. Segundo ele: “Não haverá cura verdadeira se não houver mudança
na aparência, paz de espírito e felicidade interior.”
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