Hoje 20/03/2017 começa o ano novo astrológico, quando a Terra se alinha ao Sol na direção do primeiro grau da constelação de Áries - o ponto vernal.
Todo ano novo traz consigo a oportunidade de renascimento e aqui no nosso hemisfério Sul vivemos o ano novo astrológico sempre com a marca do equinócio de Outono, a virada da estação que pede desaceleração, calma e interiorização.
O mapa do novo ano astrológico vem marcado por grandes transformações individuais e coletivas, e todos estaremos suscetíveis a viver um período de situações que desafiarão nossas certezas sobre como agimos e nos relacionamos neste mundo.
Somos realmente livres para fazer aquilo que desejamos na vida? Ou vivemos em um sistema que determina os desejos "aceitaveis"?
Temos liberdade para nos relacionarmos de forma equilibrada com os outros? Ou ainda estamos presos nas ideologias ultrapassadas que promovem o desentendimento, e acabamos segregando as pessoas sem vivenciar a unidade e o pertencimento?
Sentir-se livre para fazer escolhas é mais complicado do que parece, às vezes não nos damos conta do quanto estamos aprisionados em sistemas e condicionamentos que nos deixam ver apenas um aspecto da realidade. Neste Outono a proposta é ir para dentro e perceber que amarras são essas que acabam servindo de “viseira” e limitam o nosso olhar. Agora é tempo de enxergar além.
E o quanto nossas escolhas individuais impactam a evolução do coletivo?
Essa reflexão será bem profunda porque estamos também iniciando um período sob a regência astrológica de Saturno, que está justamente em Sagitário nos propondo a revisão das crenças que impedem o nosso desenvolvimento e a autorresponsabilidade para corrigir nossos passos.
Serão 36 anos sob a regência desse majestoso planeta que sustenta a consciência da ação correta, dos limites respeitosos, das estruturas bem fundadas e do aprimoramento constante, e que iniciará essa jornada de amadurecimento de mãos dadas com a Lua, a consciência do feminino enquanto força geradora da vida.
Coletivamente, o aprimoramento virá também com o respeito à vida e o acolhimento das novas ideias sobre a convivência entre homens e mulheres, entre humanos e animais, entre a humanidade e a natureza, deixando para trás aquelas falsas certezas que não pertencem mais a este tempo.
Já é tempo de estabelecermos novos paradigmas de um progresso real, sairmos de um modelo que privilegia apenas alguns individualmente para dar lugar ao desenvolvimento baseado em práticas corretas e responsáveis, que permitam o crescimento de todos em equilíbrio uns com os outros e com nosso ambiente.
Feliz ano novo!
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