Estamos no ciclo lunar que ativou o planeta Urano, que por sua vez está começando a atuar na Casa 4 do mapa do Brasil: fundamentos, segurança, território, patrimônio coletivo e família.
Urano é o planeta que inverte as narrativas, o que está em cima desce e o que estava contido se liberta - para o bem ou para o mal.
Quando Urano entra em cena, a gente sempre se surpreende porque não estávamos vendo a situação se formar antes. Parece uma situação inusitada, mas na verdade é uma resposta a uma contenção anterior - geralmente, uma contenção da atenção que fica restrita à própria bolha e não enxerga o cenário amplo além das fronteiras.
Já estamos vendo esse movimento acontecer com velocidade desde a entrada da lunação de Touro, onde está Urano hoje. Me parece que a questão do Marco Temporal das terras indígenas é o maior representante disso, quando imaginamos que a consciência coletiva andou um pouco, lá vem a retaliação.
É comum acontecerem backlashes quando existe alguma conquista de direitos, por exemplo. Logo em seguida, acontece algo que neutraliza o direito conquistado e fica-se na mesma situação de antes.
Desde a entrada da lunação estamos predispostos então, aqui no Brasil, ao backlash nas questões da C4 que mencionei acima. Esses temas realmente tem risco de retroceder pois a inversão das narrativas ganha força com Urano neste período.
Além disso, Urano em Touro está fazendo oposição ao Sol e outros planetas do presidente Lula, criando impedimentos e escorregadas que tem força de mudar os planos. Pior momento para receber Maduro no Brasil.
O positivo do backlash é que ele cria um retrocesso tão absurdo que nos força à reflexão. Urano também é a clareza dos raios do entendimento, e na tensão das oposições pode-se gerar atrito suficiente para fazer uma faísca de luz aparecer.
Vamos torcer para que a luz se manifeste especialmente nas tratativas das terras indígenas. Toda atenção para os próximos 10 dias quando esse movimento de Urano estará no seu ápice.
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