Todos os anos durante a Lua Cheia no período de Touro, acontece a Celebração do Wesak: a comemoração do nascimento de Sidarta Gautama, o “Buda”.
Assim como seu nascimento, acredita-se que sua iluminação e sua passagem deste mundo ocorreram durante o período de Touro, de forma que o plenilúnio de Touro representa a conexão com os valores e ensinamentos deixados por Buda para uma nova consciência da humanidade.
O festival de Wesak (lua cheia de Touro) acontece quando a Lua está em oposição
exata ao Sol, ou seja, a Lua e o Sol formam uma angulação de 180o. Nesse posicionamento o Sol está
em Touro e a Lua está em Escorpião.
Touro é um signo de terra que está justamente ligado ideia de valores, bens, aquilo que está tão bem estruturado que permanecerá mesmo depois de mim.
O Sol representa a nós mesmos, nossa individualidade e nossa expressão para com os outros.Será um bom momento para refletirmos sobre nós e sobre o que possuímos de forma concreta que seja valioso e mereça ser perenizado. Em que se baseiam meus valores?
Já a Lua representa aquilo que nos influencia e nos atinge
emocionalmente, o que vem do passado e precisa ser revisto e integrado.
O alinhamento entre Sol-Terra-Lua promove a convergência dessas consciências, trazendo a iluminação para fazermos essa avaliação pessoal.
Escorpião é um signo de água, receptivo, dotado da capacidade
de regeneração e transmutação, e são esses ideais que a Lua de Wesak nos propõe: um processo de transformação e aperfeiçoamento
intenso, profundo e verdadeiro.
Simbolicamente, esse momento representa um tempo
de desligamento das influências que vêm do nosso passado e nos libertarmos para ancorar uma nova consciência.
É a Lua em Escorpião que nos traz a chave para esse trabalho
interno: do que eu tenho que desapegar para me conectar com essa consciência maior, amorosa e integradora?
Nesta Lua de Wesak somos convidados a um profundo mergulho interno para reconhecer aquilo que somos e temos de valor (Touro) e
transformar tudo aquilo que não nos serve mais (Escorpião), buscando um
aperfeiçoamento pessoal em conexão com uma nova consciência mais tolerante
e compassiva com nós mesmos e com o nosso próximo.
Durante o festival é comum aos orientais acender velas e soltá-las na água, representando esse trabalho de desapego das crenças antigas e de deixar ir tudo aquilo que não faz mais parte, para que a consciência de Buda encontre lugar em nós e possa ser ancorada na Terra.
Durante o festival é comum aos orientais acender velas e soltá-las na água, representando esse trabalho de desapego das crenças antigas e de deixar ir tudo aquilo que não faz mais parte, para que a consciência de Buda encontre lugar em nós e possa ser ancorada na Terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário