Esta terrível carta traz como símbolo um monstro, algo meio humano meio animal, com uma expressão desafiadora, com a mão direita aberta e voltada para cima enquanto a mão esquerda segura um tocha de fogo voltada para baixo. Num ambiente escuro, esse ser das trevas está sentado sobre um cofre, de onde saem grilhões que mantém presos um homem e uma mulher de aspecto selvagem com chifres e caudas. E na cabeça do grande monstro, um pentagrama posicionado para baixo com a ponta voltada para o cofre. Certamente, uma representação amedrontadora.
A primeira ideia que podemos tirar da representação simbólica do arcano é a dominação que o monstro exerce sobre o casal de prisioneiros acorrentados. Não há como escapar da influência do monstro e o casal só pode fazer aquilo que o limite das correntes lhe permite.
O estilo selvagem das figuras humanas nos indica que ambos estão ali em seu estado mais primitivo, numa analogia ao indivíduo que está ainda entregue à necessidade de satisfação dos desejos sensoriais, a parte mais antiga da nossa formação humana e que se comunica diretamente com os conteúdos desejantes do ID.
Enquanto o Ego e o Superego encontram certa conexão com a área consciente, os conteúdos do ID não são controlados pelo filtro da consciência. Naquela famosa imagem do iceberg para demonstrar a primeira tópica de Freud (a existência do inconsciente), Ego e Superego tocam a superfície da área consciente, porém o ID está numa área mais funda, totalmente submerso na água.
Nesse lugar profundo e escuro da mente, não há máscaras nem filtros possíveis, ali residem desejos e emoções com vida própria que podem dominar a consciência se encontrarem um caminho de saída. Aqui, a psique não faz julgamentos nem aplica noções de bem e de mal. É onde estão guardados nossos impulsos incessantes pelo prazer, os estímulos constantes de tensão e relaxamento, o pulso da vida e da morte.
Em nosso estado alerta de consciência usual não conseguimos acessar essa parte mais primitiva da psique, ela fica guardada numa área de acesso muito restrito, o que é representado pelo tom escuro da carta. É em nossa caverna escura que começa a jornada humana pelo desenvolvimento psíquico rumo à iluminação da consciência, como propõe Platão em seu “Mito da Caverna”.
Presos ao cofre e na escuridão da caverna, o homem e a mulher estão eternamente fadados a realizar apenas aquilo que satisfaça seus instintos mais primitivos, suas necessidades de aplacar os sentidos do corpo (a cauda em forma de uvas da mulher) e de satisfação sexual (a cauda de fogo do homem).
A primeira ideia que podemos tirar da representação simbólica do arcano é a dominação que o monstro exerce sobre o casal de prisioneiros acorrentados. Não há como escapar da influência do monstro e o casal só pode fazer aquilo que o limite das correntes lhe permite.
O estilo selvagem das figuras humanas nos indica que ambos estão ali em seu estado mais primitivo, numa analogia ao indivíduo que está ainda entregue à necessidade de satisfação dos desejos sensoriais, a parte mais antiga da nossa formação humana e que se comunica diretamente com os conteúdos desejantes do ID.
Enquanto o Ego e o Superego encontram certa conexão com a área consciente, os conteúdos do ID não são controlados pelo filtro da consciência. Naquela famosa imagem do iceberg para demonstrar a primeira tópica de Freud (a existência do inconsciente), Ego e Superego tocam a superfície da área consciente, porém o ID está numa área mais funda, totalmente submerso na água.
Nesse lugar profundo e escuro da mente, não há máscaras nem filtros possíveis, ali residem desejos e emoções com vida própria que podem dominar a consciência se encontrarem um caminho de saída. Aqui, a psique não faz julgamentos nem aplica noções de bem e de mal. É onde estão guardados nossos impulsos incessantes pelo prazer, os estímulos constantes de tensão e relaxamento, o pulso da vida e da morte.
Em nosso estado alerta de consciência usual não conseguimos acessar essa parte mais primitiva da psique, ela fica guardada numa área de acesso muito restrito, o que é representado pelo tom escuro da carta. É em nossa caverna escura que começa a jornada humana pelo desenvolvimento psíquico rumo à iluminação da consciência, como propõe Platão em seu “Mito da Caverna”.
Presos ao cofre e na escuridão da caverna, o homem e a mulher estão eternamente fadados a realizar apenas aquilo que satisfaça seus instintos mais primitivos, suas necessidades de aplacar os sentidos do corpo (a cauda em forma de uvas da mulher) e de satisfação sexual (a cauda de fogo do homem).
O cofre sugere que ambas tem um segredo muito bem guardado, representando a nossa tendência de
ocultar no inconsciente as memórias que nos causam dor: as repressões, a necessidade de adaptação para sobreviver, o abrir mão de algo próprio para pertencer, os aspectos que não temos firmeza para assumir, os desejos frustrados.
Mas as figuras humanas estão presas a essa cofre com correntes, indicando que tudo aquilo que foi ocultado da consciência e mantido em segredo tem potencial para nos dominar criando limites reais aos movimentos diante da vida.
Essa força oculta que domina a consciência e leva o indivíduo a realizar os mesmos atos é a pulsão, termo desenvolvido por Freud para se referir aos processos repetitivos de excitação psíquica que demandam uma certa ação para trazer o alívio correspondente, neutralizando aquele estímulo.
Aqui o indivíduo cria um caminho mental, inconsciente, onde deposita em certo objeto o foco da sua energia psíquica (libido), passando a desejar esse objeto com certa frequência e gerando o movimento dessa energia, que vai sendo estimulada até um nível de excitação tal que o indivíduo, incomodado com a tensão interna criada, precisará se mobilizar para atender seu desejo. Ao possuir esse objeto focalizado, o indivíduo se sente satisfeito, ocorre uma descarga psíquica e a energia libidinal é neutralizada, reequilibrando o sistema. Ao perceber esse circuito e suas etapas, o aparelho psíquico estabelece um padrão e sem se dar conta o indivíduo passa a percorrer esse caminho repetidamente sempre que se sente estimulado, pois o sistema nervoso busca a redução dos estímulos funcionalmente.
Em “Além do Princípio do Prazer”, Freud afirma que:
“A tendência dominante da vida mental, e talvez, da vida nervosa em geral, é o esforço para reduzir, para manter constante ou para remover a tensão interna devida aos estímulos (o Príncípio de Nirvana).”
Porém, por ser um processo inconsciente, o indivíduo envolvido nesse mecanismo não tem clareza sobre o foco desse processo e sequer pode se dar conta de qual seria o evento que deu origem ao padrão. Nesse sentido, Freud notou que muitas vezes o circuito de estimulação e descarga de energia libidinal não visa uma satisfação apenas, pois o resultado desse circuito pode ser a humilhação, a vergonha, a dor, a privação da saúde, o que não é nada positivo e pode levar a uma descarga extrema levando à pacificação total do estímulo pela aniquilação – é a pulsão de morte.
Freud percebeu então que “existe realmente na mente uma compulsão à repetição que sobrepuja o princípio de prazer”. A necessidade de repetição é maior do que a necessidade de satisfação.
É nesse ambiente que se desenvolvem as dependências emocionais, as relações de poder e autoridade exercidas pela dominação do outro, a busca constante pela satisfação dos vícios, os entorpecentes, o sexo desprotegido, o excesso de comida, o uso exagerado do cigarro, os relacionamentos abusivos, a violência entre pares, são exemplos de focos por onde se encaminham as pulsões de morte.
Mais tarde Freud vai vincular os processos de compulsão à resistência do Ego consciente em reconhecer os conteúdos psíquicos associados, gerando o circuito de excitação e aplacamento da energia psíquica como um caminho simbólico, proposto pelo inconsciente, para que o indivíduo se recorde dos eventos e emoções que precisam ser tratados. Em “Recordar, repetir e elaborar”, Freud vai justamente discorrer sobre o mecanismo intrincado das repetições que mostram essa oposição de forças, de um lado o inconsciente gerando um processo repetitivo e simbólico, revivendo um evento que precisa ser integrado, e de outro lado a consciência se negando a admitir aquele conteúdo e substituindo esse foco por um objeto externo – que será o foco da compulsão.
A compulsão que nos domina vai nos tornando escravos, nossa energia é escoada para outro lugar e vai alimentar alguma outra coisa que não a nós mesmos. Perdemos nossa vitalidade e ficamos vazios, com mais fome ainda e aptos a fazer tudo de novo para saciar essa fome outra vez. E assim sofremos repetidamente, andando pelo labirinto escuro da inconsciência.
Nesta imagem do Tarot Mitológico, o casal está aprisionado por uma criatura imensa, um Pan que é metade homem e metade animal, indicando a luta entre instinto e razão, entre consciência e inconsciência. Mas o casal não está triste por estar preso, ao contrário, estão contentes e até parece que estão dançando ao som da música da flauta de Pan, numa alusão ao quanto as compulsões nos distraem do verdadeiro trabalho de autorreconhecimento.
Esse ciclo vai se repetir indefinidamente até a pessoa ter força suficiente para assumir os aspectos da sua natureza e se posicionar conscientemente a respeito disso. Esse posicionamento é uma ação voluntária do indivíduo para reassumir o controle dos seus comportamentos e sair da dominação daquilo que o aprisiona.
Na mesma linha, Jung propõe esse honesto reexame dos conteúdos ocultados no inconsciente ao tratar da Sombra, que é um aspecto da nossa psique constituído por tudo aquilo que negamos a nosso respeito, o que não encontra coerência na imagem que construímos de nós, nossas características inferiores, o que achamos que não somos e o que não queremos ser.
Para nos adaptarmos a um mundo cada vez mais doente, que exige ideais severos de beleza, de comportamento e de produtividade, pagamos um preço bem alto. E para reprimir partes nossas que não condizem com esses ideais usamos de uma certa agressividade autodirigida, é como uma amputação que levamos adiante sendo violentos e sentindo raiva por termos feito isso conosco.
Na dinâmica Junguiana, esses aspectos nossos que nos esforçamos para esconder a todo custo formam a Sombra, que por estar no inconsciente não conseguimos enxergar mas projetamos nos outros. Como somos seres coletivos e vivemos em comunidade, vemos mais facilmente no comportamento alheio aquelas características que não toleramos nem admitimos em nós mesmos - e podemos até sentir inveja dessas características que os outros têm e que nós não conseguimos desenvolver.
Nessa abordagem, quanto mais reafirmamos aquilo que admitimos sobre nós, mais força teremos que empenhar para manter a Sombra escondida. Mas o padrão do aparelho psíquico busca pela constância e o equilíbrio das forças internas e de tempos em tempos a Sombra extravasa e se manifesta atraindo situações que reproduzam o drama inicial ocultado no inconsciente. Porque na verdade essas partes de nós são reais também, elas não deixam de existir apesar de estarem escondidas, e de tempos em tempos a Sombra pede a nossa atenção porque ela precisa ser vista, reconhecida. Precisamos nos por em termos com ela. Precisamos nos acolher.
Quando não damos chance para essas partes de nós, elas se juntam todas e nos pegam pelo calcanhar, fazem a gente se distrair e nos sabotam, tiram nossa vitalidade para que possamos sair do automático e olhar pra dentro. A sombra vibra no polo negativo porque está na inconsciência, mas a medida em que vamos nos dando conta dela, trazendo-a para o consciente, a vibração muda e podemos trabalhar esses aspectos no polo positivo - pois a luz é a vibração mais elevada. E simbolicamente, luz é consciência.
Aqui também Jung propõe que a repetição é uma forma simbólica de acessar o conteúdo reprimido, pois, ao repetir aquele ato várias vezes, o indivíduo se dá conta da representação e finalmente abre caminho para que esse conteúdo suba à consciência e possa ser então integrado por meio da aceitação, o caminho para nos colocarmos “em termos” com a nossa Sombra.
No arcano do Diabo, a experiência intensa das pulsões que envolvem o mundo dos sentidos permite o esgotamento da energia psíquica pelos circuitos de repetição criados. Tomar consciência desses processos é uma rendição total à nossa verdadeira natureza, a aceitação nos leva a compreender o sentido oculto de todas aquelas repetições que nosso inconsciente promovia tentando nos fazer enxergar além dos símbolos e padrões estabelecidos.
Na mesma linha, Jung propõe esse honesto reexame dos conteúdos ocultados no inconsciente ao tratar da Sombra, que é um aspecto da nossa psique constituído por tudo aquilo que negamos a nosso respeito, o que não encontra coerência na imagem que construímos de nós, nossas características inferiores, o que achamos que não somos e o que não queremos ser.
Para nos adaptarmos a um mundo cada vez mais doente, que exige ideais severos de beleza, de comportamento e de produtividade, pagamos um preço bem alto. E para reprimir partes nossas que não condizem com esses ideais usamos de uma certa agressividade autodirigida, é como uma amputação que levamos adiante sendo violentos e sentindo raiva por termos feito isso conosco.
Na dinâmica Junguiana, esses aspectos nossos que nos esforçamos para esconder a todo custo formam a Sombra, que por estar no inconsciente não conseguimos enxergar mas projetamos nos outros. Como somos seres coletivos e vivemos em comunidade, vemos mais facilmente no comportamento alheio aquelas características que não toleramos nem admitimos em nós mesmos - e podemos até sentir inveja dessas características que os outros têm e que nós não conseguimos desenvolver.
Nessa abordagem, quanto mais reafirmamos aquilo que admitimos sobre nós, mais força teremos que empenhar para manter a Sombra escondida. Mas o padrão do aparelho psíquico busca pela constância e o equilíbrio das forças internas e de tempos em tempos a Sombra extravasa e se manifesta atraindo situações que reproduzam o drama inicial ocultado no inconsciente. Porque na verdade essas partes de nós são reais também, elas não deixam de existir apesar de estarem escondidas, e de tempos em tempos a Sombra pede a nossa atenção porque ela precisa ser vista, reconhecida. Precisamos nos por em termos com ela. Precisamos nos acolher.
Quando não damos chance para essas partes de nós, elas se juntam todas e nos pegam pelo calcanhar, fazem a gente se distrair e nos sabotam, tiram nossa vitalidade para que possamos sair do automático e olhar pra dentro. A sombra vibra no polo negativo porque está na inconsciência, mas a medida em que vamos nos dando conta dela, trazendo-a para o consciente, a vibração muda e podemos trabalhar esses aspectos no polo positivo - pois a luz é a vibração mais elevada. E simbolicamente, luz é consciência.
Aqui também Jung propõe que a repetição é uma forma simbólica de acessar o conteúdo reprimido, pois, ao repetir aquele ato várias vezes, o indivíduo se dá conta da representação e finalmente abre caminho para que esse conteúdo suba à consciência e possa ser então integrado por meio da aceitação, o caminho para nos colocarmos “em termos” com a nossa Sombra.
No arcano do Diabo, a experiência intensa das pulsões que envolvem o mundo dos sentidos permite o esgotamento da energia psíquica pelos circuitos de repetição criados. Tomar consciência desses processos é uma rendição total à nossa verdadeira natureza, a aceitação nos leva a compreender o sentido oculto de todas aquelas repetições que nosso inconsciente promovia tentando nos fazer enxergar além dos símbolos e padrões estabelecidos.
O sofrimento que vivemos, afinal, passa a ter significação e encontramos o sentido de todo esse percurso. É o que Jung afirma em sua célebre frase: “Aquilo que negas, te subordina. O que aceitas, te transforma.”
Ou nas palavras de Freud: “Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa muda.”
Muita coisa boa pode vir depois desse encontro consciente com o Diabo arquetípico, notadamente a capacidade de decidir livre e voluntariamente e não mais ser conduzido pelos condicionamentos ou pela necessidade de aplacamento da excitação pulsional.
Muita coisa boa pode vir depois desse encontro consciente com o Diabo arquetípico, notadamente a capacidade de decidir livre e voluntariamente e não mais ser conduzido pelos condicionamentos ou pela necessidade de aplacamento da excitação pulsional.
Especialmente, este arcano propõe deixar de lado a agressividade que infligimos a nós mesmos quando usamos toda a nossa energia para nos mantermos acorrentados a um processo que se repete indefinidamente, minando nossa vitalidade e reduzindo nosso âmbito de ação perante a vida, o que nos aprisiona a uma condição de escravidão na prática.
Quando a carta do Diabo aparece numa leitura terapêutica, isso pode indicar que o indivíduo está vivenciando uma época de muita intolerância, no auge das projeções inconscientes e muito perturbado por não conseguir controlar os impulsos por algum tipo de vício. Pode ser também que esteja tão absorvido na manutenção de uma imagem de sucesso, e recebendo de fato reconhecimentos do mundo externo por isso, que não perceba o preço que está pagando por não exercer sua integridade.
É importante que o analisando seja informado desse construto mental para que, estando predisposto, possa fazer as associações possíveis que permitirão a abertura por onde o conteúdo inconsciente possa, enfim, passar e se apresentar à consciência para ser visto, reconhecido e acolhido.
Ou nas palavras de Freud: “Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa muda.”
Muita coisa boa pode vir depois desse encontro consciente com o Diabo arquetípico, notadamente a capacidade de decidir livre e voluntariamente e não mais ser conduzido pelos condicionamentos ou pela necessidade de aplacamento da excitação pulsional.
Muita coisa boa pode vir depois desse encontro consciente com o Diabo arquetípico, notadamente a capacidade de decidir livre e voluntariamente e não mais ser conduzido pelos condicionamentos ou pela necessidade de aplacamento da excitação pulsional.
Especialmente, este arcano propõe deixar de lado a agressividade que infligimos a nós mesmos quando usamos toda a nossa energia para nos mantermos acorrentados a um processo que se repete indefinidamente, minando nossa vitalidade e reduzindo nosso âmbito de ação perante a vida, o que nos aprisiona a uma condição de escravidão na prática.
Quando a carta do Diabo aparece numa leitura terapêutica, isso pode indicar que o indivíduo está vivenciando uma época de muita intolerância, no auge das projeções inconscientes e muito perturbado por não conseguir controlar os impulsos por algum tipo de vício. Pode ser também que esteja tão absorvido na manutenção de uma imagem de sucesso, e recebendo de fato reconhecimentos do mundo externo por isso, que não perceba o preço que está pagando por não exercer sua integridade.
É importante que o analisando seja informado desse construto mental para que, estando predisposto, possa fazer as associações possíveis que permitirão a abertura por onde o conteúdo inconsciente possa, enfim, passar e se apresentar à consciência para ser visto, reconhecido e acolhido.
Verbenna Yin
Astros - Tarot - Psicanálise
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