Uma recente pesquisa feita pelo Insper em parceria com pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Universidade de Barcelona registrou que nos municípios brasileiros em que a administração está a cargo de mulheres prefeitas, os resultados de gerenciamento das políticas públicas de saúde durante a pandemia são melhores: quase metade a menos de mortes e um terço a menos de internações.
A pesquisa também constatou que nessas cidades há maior ênfase nas medidas de prevenção à contaminação, com medidas bem sucedidas de obrigatoriedade do uso de máscaras, limite de circulação em transporte público, proibição de aglomerações, demarcação de áreas sanitárias e limitação de funcionamento do comércio e serviços não essenciais.
A pesquisa conclui que o perfil de prefeitas mulheres reforça a característica de evitação de risco por meio de determinações e controles mais rígidos que seus colegas homens prefeitos, que acabam lidando com o risco já consumado do adoecimento.
A pesquisa atual segue a mesma linha de outra pesquisa feita pela economista Fernanda Brollo, que constatou que as administrações de prefeitas mulheres têm 35% menos corrupção que seus pares homens.
Apesar dos ótimos resultados das gestões femininas, as mulheres ainda tem mais dificuldades de participar de processos eleitorais e recebem cerca de 55% menos recursos para suas campanhas (menos que a metade de seus adversários homens) sem contar o desvio de finalidade de candidatas mulheres "laranjas" que os partidos políticos lançam mão para cumprir a cota de 30% nas eleições.
A notícia vem durante o trânsito de Marte e Vênus pelo signo de Leão, onde está a Vênus natal do Brasil (escolhas e políticas públicas) na Casa 7 - a casa dos combates declarados e também do feminismo na astrologia mundana. Esse posicionamento está em oposição à Saturno em Aquário, que vem promovendo um paradigma mais inclusivo e apontando correções para garantia da igualdade de oportunidades para homens e mulheres.
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