Tarot da Semana: a Morte

Seguimos nos grandes aprendizados dos arcanos maiores, desta vez recebemos a direção da carta 13 do Tarot: a Morte.

Este é um arcano que registra a necessidade de deixarmos algo se findar porque um novo amanhã se prenuncia e teremos que ir até a outra margem do rio para viver essa renovação.

A Morte do Tarot se impõe, ela vem a galope e não pode ser contida. Mesmo que uma figura de autoridade se interponha - o nosso Ego dominante, seguro de si e capaz das maiores proezas - nem mesmo ele consegue argumentar com a Morte. Também esse aspecto dominante será levado embora com o tempo e não há nada que se possa fazer para impedir isso.

O arcano da Morte vem nos ensinar que tudo tem seu tempo e seu propósito e que esgotado isso vem a conclusão. Precisamos permitir que essas mortes, que são simbólicas, aconteçam para podermos prosseguir nossa jornada sem pesos, culpas ou arrependimentos. Um viajante tem que seguir leve e aceitar as finalizações, faz parte da jornada.

O que será que a vida está te mostrando que acabou?

Reconhecer que algo tão nosso, tão conhecido, se foi é o primeiro passo de elaboração do luto. Nesse processo, pode fazer sentido vivenciar uma despedida ou um ritual para marcar esse momento na consciência, com amorosidade e gratidão.

Para esta reflexão, podemos usar os cristais de Rodocrosita que nos ajuda a aterrar sem perder a amorosidade, e o Crisoprásio que ajuda a dissolver as culpas e amarguras pelo que ficou pra trás. A essência é a de Cipreste, para não deixar de fluir com a vida.

Verbenna Yin
Astros - Tarot - Psicanálise

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