Esta carta representa a resistência em ver a realidade, a pessoa da imagem está vendada e amarrada numa alusão a essa postura de quem não quer enxergar e prefere não fazer nada a respeito. Pior, prefere acreditar que não há nada a fazer.
Esse aspecto defensivo da mente nos leva a uma completa imobilidade em relação a algum assunto no qual deveríamos estar nos engajando, e muitas vezes teremos que bancar as consequências dessa imobilidade lá na frente, quando a situação já virou uma bola de neve e não mais se trata da questão inicial somente.
Mas o Tarot é essa usina imaginativa e a própria imagem indica o caminho para sair dessa prisão: a água.
A água dos afetos, do amor compartilhado e - principalmente - do auto amor.
Precisamos de muito amor próprio para reconhecer que alguns caminhos (e certas evitações também) só nos levam à perdição. É com amor por si mesmo que teremos força para encarar aquilo que não queríamos ver, aquilo que machuca e marca como o corte da espada. Esse amor fortalecerá a nossa mente para sairmos da inércia, recuperando o passo e o movimento de vida.
Para este trabalho pessoal profundo, recomendo os cristais de Quartzo Rutilado ou Fumê para realizar a situação, sem fugir da verdade. A essência é a de Cipreste.
Verbenna Yin
Astros - Tarot - Pscianálise
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