Hoje essa posição evoluiu e Marte já está em Câncer, signo regido pela Lua, e ao longo do próximo mês fará uma quadratura com o ponto onde houve o encontro com a Lilith no ano passado. Marte em Câncer reativa as discussões sobre o controle da vida reprodutiva das mulheres e a crítica aos modelos femininos que não se voltam ao exercício compulsório do cuidado (filhos, maridos, idosos e desvalidos).
Quando Marte passa em Câncer e em Escorpião, sempre tem bomba para limitar os direitos conquistados duramente pelas mulheres nessas áreas.
Por outro lado, depois desse encontro Marte/Lilith tem sido dado mais espaço para problematização dos temas femininos, principalmente tem tido mais visibilidade as medidas informativas sobre violência de gênero.
Destaco aqui o projeto Justiceiras da promotora de justiça Dra. Gabriela Manssur, que no segundo semestre do ano passado aumentou consideravelmente o número de voluntárias como advogadas e psicólogas para atendimento às mulheres que passam por situações de violência; e também a recente lei Mari Ferrer de proteção às mulheres no sistema judiciário, para evitar a revitimização nos processos por violência sexual, depois de um evento com a própria Mari Ferrer numa audiência em Nov/20.
Achei um bom momento para relembrar disso até para estarmos atentas neste período até final de Maio em que certamente surgirá algum novo ataque à autonomia feminina, especialmente nos temas da maternidade (Câncer), vamos acompanhar.
O caminho para a matéria da Universa/Uol está aqui no link:
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