Jacinda Ardern - análise astrológica

Hoje vamos falar do mapa dessa mulher incrível que é Jacinda Ardern, a primeira ministra da Nova Zelândia, país que teve o melhor desempenho no controle da pandemia de Covid-19, e que acabou de ser reeleita para um novo período de governo.

Não há registro público do seu horário de nascimento, apenas da data, então o mapa que veremos aqui permite uma análise dos posicionamentos dos planetas apenas, não das casas nem do ascendente.

Jacinda nasceu em 26/07/1980, é leonina e seu Sol está alinhado às estrelas Aselli, um sistema binário também chamado de "os Burros" e que simboliza A RESPONSABILIDADE DO CUIDAR, e também a Praesaepe, um cluster de estrelas que está associada com a PROTEÇÃO A UMA PERÍODO DE TORMENTA. 

Lenoninos são leais, de sentimentos nobres e generosos. Este é um signo de muita determinação aliada a autoconfiança além de geralmente conferir de fato algum talento notável que justifique essa fé em si mesmo. 

Jacinda combina o Sol em Leão com a Lua em Capricórnio, o que reforça a determinação e ajuda a superar o medo de mostrar-se em toda sua capacidade de liderança. Essa sinergia ajuda a vencer o medo da exposição pública e traz muita força de vontade para superar dificuldades.

Além disso, Jacinda tem Marte, Lilith e Plutão em Libra e isso dá a ela muita capacidade intelectual de negociação e formação de alianças, o que guiado pelo Sol leonino é um diferencial importantíssimo para sua carreira política. Nenhum representante popular se sustenta apenas pelas suas ideias, é preciso apoio e muita inteligência para articular alianças.

Além dos pontos em Libra, Jacinda tem a Vênus em Gêmos, o que lhe dá uma grande capacidade de articulação das ideias e de comunicação com todos os tipos de pessoa, além de fácil adaptabilidade a todos os tipos de ambiente, ou seja, ela consegue transitar com facilidade nas diferentes culturas que compõem o povo neozelandes e ser vista com muita simpatia para além do seu próprio território.
Seu governo também tem uma marca peculiar que está bem marcada no mapa de nascimento que é Mercúrio em Câncer, uma inteligência para o cuidado e a conservação da vida. Esse foi o grande diferencial para sua reeleição e é provavelmente o traço mais visível de sua atuação.
Jacinda teve momentos bem importantes que denotaram seu talento para o cuidado ao longo do governo. Com relação à maternidade, foi a primeira representante de um país a amamentar a filha em plena assembléia mundial da ONU. Ela também ampliou o período de licença parental para cuidados do recém nascido e ela mesma exerceu seu direito à licença maternidade mesmo sendo recém eleita primeira-ministra.

Também demonstrou uma postura muito acolhedora ao lidar com a tragédia dos atiradores de Christchurch se aproximando das mães muçulmanas e usando o tradicional véu sobre o cabeça, numa linguagem de aproximação com a comunidade e se referindo ao crime como uma perda para todos, reforçando a unicidade.

Quando esteve com Trump em 2019, Jacinda não perdeu tempo e apresentou a ele o programa de recompra de armas particulares, um sistema que aproveita armas de civis que são adquiridas para municiar a polícia, evitando a fabricação de novas armas. Touché!
Mas foi ao lidar com a pandemia que Jacinda usou todos os seus recursos indicados no mapa, da capacidade de liderança aos detalhes dos seus discursos que sempre enaltecia a unidade do povo e a ideia de que todos juntos venceriam esse desafio (Libra). Sempre demonstrando um otimismo contagiante (Leão) e ações concretas pautadas na ciência e na experiência dos demais países (Capricórnio), Jacinda fechou fronteiras, determinou um isolamento rigoroso e um controle rígido dos casos diagnosticados, o que resultou no menor percentual de mortes pela doença e rápido restabelecimento da circulação das pessoas e retorno do comércio.

Com uma atuação pública tão próxima dos sigificadores do seu mapa de nascimento, temos a impressão de que Jacinda não só vem dando vazão às suas características pessoais como também - e justamente por isso - tem feito toda a diferença na vida das pessoas do seu grupo. 

Sem dúvida, a característica do cuidado eficiente é um importante e novo paradigma expresso na política feita por mulheres conscientes. Jacinda não tenta se masculinizar para ser vista como competente, pelo contrário, ao amamentar a filha no exercício das suas funções públicas ela demonstra que o cuidado também faz parte das atribuições de um líder e consegue criar um novo imaginário para este lugar de poder.

Talvez seja coincidência, mas o nome do partido de Jacinda é "Labour" e este é também o termo em inglês para "parto". Gosto de pensar nessas correspondências como indicativas de um propósito guiado pelas estrelas, quem sabe Jacinda não está fazendo nascer uma nova geração de líderes mais alinhados com a conservação da vida, algo intrínseco ao princípio feminino na natureza.